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Papoula Rubra lê Eduarda Rodrigues

Li Pedras de Malacacheta em uma deitada, como há muito tempo não acontecia com nenhum livro. A escrita de Eduarda Rodrigues é carismática, nos enredando em uma leitura com aquele gosto de boa conversa que rende por horas, sem que a gente veja o tempo passar.


Os contos curtos e leves manifestam sua força na simplicidade, enxugando o drama do trágico cotidiano, talvez, uma narrativa de pedra, não pela dureza, mas pela resistência aliada à beleza cristalina. Os primeiros contos insinuam um potencial romance. Promessa? Só a autora poderá dizer.


Como quem caminha ao lado de uma pessoa desconhecida por um breve trecho em uma viagem, senti em cada palavra a intimidade desapegada ao segredo, de quem relata com paixão as paisagens e fatos, me abandonando ante a despedida à minha ignorância sobre todo o mais, munida apenas de imaginação para preencher os espaços vazios e a promessa, que não sei se existe, de um romance por vir.




Escritora Papoula Rubra pousa com leque vermelho
Papoula Rubra

Psicóloga não praticante. Artista na literatura. Escritora na arte. Pesquisadora delirante. Amadora de música e cinema. Papoula Rubra nasceu das cinzas dos malditos misturados a sementes de urucum, açafrão e penas perdidas.


É bacharel em psicologia pela PUC- MG, mestre em artes visuais pelo Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2021) e doutoranda em Artes pelo Programa de Pós-graduação em Artes da Universidade Federal de Minas Gerais.

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